Na manhã deste sábado (4), equipes de resgate localizaram mais um corpo no Rio Tocantins, cenário do trágico colapso da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conectava Aguiarnópolis, no Tocantins, ao município de Estreito, no Maranhão. Com essa descoberta, o total de óbitos confirmados sobe para 14, enquanto três pessoas seguem desaparecidas.
O 4º Distrito Naval da Marinha, que participa das operações de busca e resgate, informou que o corpo foi encontrado próximo aos escombros da estrutura e removido às 10h25.
De acordo com o capitão de mar e guerra Albino Santos, líder da equipe de mergulhadores da Marinha, os restos da ponte submersa dificultam os trabalhos, demandando técnicas avançadas e profissionais altamente capacitados.
“Estamos realizando diariamente inspeções subaquáticas para identificar pontos de interesse. Nas áreas mais profundas, que excedem 40 metros, utilizamos mergulho a ar dependente, que oferece maior autonomia e tempo de operação”, explicou o capitão.
Essa técnica, que exige equipamentos específicos, substitui as máscaras tradicionais por capacetes conectados à superfície, garantindo o fornecimento contínuo de ar ao mergulhador.
A força-tarefa segue mobilizada para localizar as vítimas ainda desaparecidas, enquanto os desafios logísticos e técnicos aumentam diante da complexidade da operação.