Na zona rural de Palmas, pelo menos cinco macacos foram encontrados mortos desde o fim de 2024, gerando preocupação nas autoridades sanitárias. Dois desses animais testaram positivo para febre amarela, doença transmitida por mosquitos, o que levou a Prefeitura da cidade a intensificar suas ações de prevenção e vacinação.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) iniciou, no começo deste ano, uma campanha de vacinação focada em áreas mais afetadas, como o Projeto de Assentamento Entre Rios e Buritirana. A meta é imunizar os moradores que ainda não haviam sido vacinados, de forma a conter a disseminação da doença.
A situação foi identificada a partir da morte dos macacos, sendo que apenas dois deles apresentaram material suficiente para realizar os testes. Os outros animais estavam em estado de decomposição avançada, o que impossibilitou a análise. Uma equipe da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) foi enviada ao local, recolhendo amostras para investigação e informando o Ministério da Saúde sobre os resultados.
Como medida preventiva, as equipes da Semus estão realizando um trabalho de imunização nas propriedades rurais, levando as vacinas diretamente aos moradores. Até a última quarta-feira (8), 14 chácaras haviam sido inspecionadas e 26 amostras foram coletadas para monitoramento da presença dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, principais transmissores da febre amarela.
Além disso, as equipes de saúde estão combatendo os criadouros dos mosquitos, com a eliminação de possíveis focos e orientações sobre como evitar a proliferação. A população também está sendo informada sobre os sintomas da doença e a importância da vacinação. Informações sobre o manejo de animais, como a alimentação de macacos e o uso de defensivos agrícolas, também estão sendo compartilhadas para evitar novos riscos.
As autoridades municipais destacam que, nos próximos dias, novas equipes de vacinadores serão enviadas para as áreas mais distantes e de difícil acesso, com o objetivo de imunizar todos os moradores da região afetada, principalmente nas imediações dos locais onde ocorreram as mortes dos macacos.
(Com informações do G1 Tocantins)